Uma nova proposta, uma nova forma de fazer política no município, uma esperança e vários desafios. Um convite: vencer o medo da mudança, melhor ainda será, dela participar, construir um novo tempo, todos juntos e de mãos dadas. Sabendo que é possível e só depende de nós alcançar o objetivo.
São as nossas primeiras palavras para convidar todos os mostardenses à uma reflexão sobre o nosso cotidiano, nosso passado, presente, e o futuro que desejamos para nós e nossas famílias.
Não estamos aqui para reviver mágoas, nem para desforras e, tampouco, para ressentimentos, mas sim para uma tomada de posição, para assumir a responsabilidade de pensar Mostardas, a partir do seu povo, de dar aos seus habitantes a oportunidade de serem sujeitos da construção de uma sociedade que realize os seus sonhos, seus ideais, e voltada para a maioria dos seus habitantes, principalmente, aos menos favorecidos, pois, neste sentido, ainda não lhes foi dada tal oportunidade. Até aqui o nosso município (cidade) foi pensado, construído e dirigido por dois grupos, que se alternam no poder, com um mesmo projeto, ou seja, temos dois grupos antagônicos, adversários, mas com o mesmo projeto. Por vezes, se travestem de diferentes, vendem a ideia de que querem o melhor para Mostardas, o melhor sob o seu ponto de vista, mas na realidade, não é a ótica da maioria, a qual termina sempre alijada do processo de decisão, não é chamada para participar e, muito menos, dar a sua opinião.
O encaminhamento das prioridades municipais se limitam em beneficiar os grupos que apoiam, e dão sustentação aos governos tradicionais. Em segundo plano ficam os problemas maiores pois são de difícil resolução, assim entra um e entra outro, e as políticas de longo prazo não vem, pois não tem retorno eleitoral imediato, então tapeia aqui, tapa ali, enrola lá, um favorzinho acolá, e eles mantém o povo subjugado e dependente de seus pequenos favores.
Vamos mudar?
Imagem: Campanha de 1994, Paim em Mostardas.