quinta-feira, 31 de março de 2011

Nossa homenagem


Durante os oito anos do Governo Lula, Alencar foi mais do que um vice, foi um companheiro do presidente "nas horas mais difíceis", segundo Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Eles devem ser lembrados como um sendo o complemento do outro: o operário e o empresário, uma parceria inédita que modificou o Brasil.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia da Mulher


Dia da Mulher


A cada ano é preciso rememorar e fazer um retrospecto de fatos históricos para que não se perca a exata compreensão do porque desta data. Ter um Dia da Mulher não foi tão fácil ou simples. O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909, nos Estados Unidos por iniciativa das mulheres socialistas militantes do Partido Socialista da América.Em 1910, durante a II Conferência Mundial de Mulheres, ocorrida em Copenhague, surgiu pela primeira vez a idéia de se criar um Dia Internacional da Mulher. A proposta foi da alemã Clara Zetkin, uma das lideranças do Partido Social-Democrata da Alemanha. O oito de março só foi oficializado como Dia Internacional da Mulher em 1975 pela Organização das Nações Unidas.


É preciso ter claro que a data não é fruto de uma concessão feita para homenagear os predicados que o senso comum atribui à mulher, nem tão pouco nasceu de algum setor da economia que visava obter lucro com a data como acontece com tantas outras.O Dia da Mulher não pode ser visto desta forma porque esta data é conquista da luta das próprias mulheres e surgiu do contexto dos inúmeros protestos e manifestações de mulheres trabalhadoras no mundo entre o final do século XIX e início do século XX. O grande marco histórico desta luta é de 1857, quando cerca de 140 trabalhadoras de uma fábrica de roupas de Nova Yorque, protestaram contra as condições desumanas de trabalho, as longas jornadas e os baixos salários e por isso foram trancadas e mortas durante um incêndio. A luta das mulheres russas merece destaque que a partir de 1914 protestaram contra a Primeira Guerra Mundial. As manifestações geralmente ocorriam no último domingo de fevereiro, que, no calendário ocidental gregoriano, caía por volta do dia 8 de março. Destes, o evento mais significativo ocorreu em 1917, às vésperas da Revolução Russa, quando trabalhadoras protestaram e entraram em greve por “Pão e Paz”. Com a queda do czar Nicolau II poucos dias depois, o novo Governo Provisório russo garantiu às mulheres o direito de votar e ser votada, além de vários direitos trabalhistas.No Brasil a luta das mulheres pelo direito ao voto iniciou antes mesmo da Proclamação da República, mas só foi assegurado após intensa campanha nacional em 24 de fevereiro de 1932. Na realidade foi aprovado parcialmente, pois era permitido somente às mulheres casadas e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria. Somente em 1934, as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral, embora a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino. Em 1946, a obrigatoriedade do voto foi estendida às mulheres.

Direitos como este e outros que as mulheres exercitam hoje foram ao longo dos anos sendo conquistados com muita luta. Pensar que até bem pouco tempo as mulheres não tinham direitos como o de freqüentar escolas, votar e se candidatar a cargos políticos, trabalhar fora, decidir ter ou não filhos, praticar esportes e representar o país em competições esportivas, entre outros, parece inacreditável.Muitos direitos foram conquistados e isso deve ser comemorado sim, mas há muito que avançar porque no mundo inteiro mulheres ainda são vitimas de preconceito, discriminações, desvalorização, violência, opressão. É preciso continuar refletindo, discutindo, denunciando, lutando até que, para o bem da humanidade, se conquiste a igualdade entre homens e mulheres.


Por tudo isso, vida longa ao dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres!


Lena Famer
Vereadora do PT de Capivari do Sul/RS

domingo, 6 de março de 2011

A resolução sobre água e saneamento básico



*4) RESOLUÇÃO SOBRE PRIVATIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO E DA ÁGUA
1. Está em curso no país uma ofensiva de grandes grupos econômicos para adquirir o controle do saneamento, em especial, o abastecimento de água.
2. No RS, grandes empresas têm assediado prefeituras e legislativos com uma equação que não fecha: prometem a um só tempo ampliar investimentos em saneamento, indenizar a Corsan e reduzir a tarifa. Tentam vender uma ilusão com o objetivo de se apropriar de um serviço essencial à vida.
3. Diante disso, o Diretório Estadual do PT/RS referenda posição da sua Executiva Estadual contrária a qualquer processo que leve à privatização dos serviços de saneamento – Água e Esgoto – nos municípios gaúchos.
4. A água é um bem público, essencial à vida, e não pode ser tratada como uma mercadoria. Com essa visão, assumimos, nas eleições de 2010, o compromisso com a população gaúcha de fortalecer a Corsan, ampliando e qualificando seus serviços. Esse é um compromisso reafirmado pelo governador Tarso Genro.
5. Nosso Partido, histórica e programaticamente, tem se posicionado na defesa de que os serviços públicos essenciais não podem ser instrumentos de privatização e essa deve ser a orientação para nossos parlamentares, gestores e militantes sociais.
6. É preciso um verdadeiro combate para recuperar a capacidade de investimentos e na qualificação de serviços da Corsan, que foi sucateada nos últimos anos. Isto passa pela destinação de recursos para sua viabilização.
7. Assim, o PT/RS está integrando o Comitê Estadual em Defesa da Água Pública que será lançado no próximo dia 16 de março e conclama sua militância, em especial seus(suas) parlamentares e gestores(as) públicos(as), a somarem-se a este movimento contra a privatização da água e em defesa da Corsan, criando e fortalecendo os comitês e fóruns municipais em defesa da água pública. Os(as) filiados(as) do PT devem, nos municípios, chamar os Partidos que compõem a coalizão do Governo do Estado para este compromisso público, sendo inadmissível a participação de filiados(as) do PT na defesa de processos de privatização da água.
8. O Diretório Estadual do PT/RS autoriza, desde já, sua Executiva Estadual a acompanhar o tema e aplicar as medidas estatutárias cabíveis, não descartando, inclusive, a intervenção, nos Diretórios Municipais que venham a descumprir a presente resolução.
Porto Alegre, 26 de Fevereiro de 2011